Na
cama com Britney
Entre
inúmeras músicas dedicadas a experiências no quarto – e uma curiosa
faixa
com um pancadão carioca –, Britney revisita o incrível In the Zone
e
mostra sua potência vocal em novo álbum
por Nathália Said
“O retorno da princesa do pop” – é assim que os
jornais, revistas e blogs denominam cada novo single, álbum e clipe de Britney
Spears desde 2008. Desde então, se passaram oito anos, três discos e inúmeros
hits com bom desempenho no iTunes. Porém, entre os fãs (conhecidos como
B-Army), sempre ficou aquela sensação de que faltava alguma coisa.
Britney não parecia mais empolgada com sua
carreira. Após o dançante Circus (2008),
os CDs Femme Fatale (2011) e Britney Jean (2013) se mostraram
apagados, impessoais e robóticos. Com exceção de algumas pérolas, eles logo
caíram no esquecimento, sem direito a divulgação decente ou performances
televisionadas.
Glória,
irmãos!
Felizmente, neste 2016, Britney saiu do seu
ostracismo. No seu álbum Glory, ela deixa
o quarto apenas em algumas poucas faixas. Do começo ao fim, ele é uma
verdadeira ode ao sexo, aos homens e à dança – hello, In the Zone, é você?
Ao ouvir pelas primeiras vezes, pule sem pena Invitation, Private Show e Do You Wanna Come Over. O prazer está em
curtir a voz de Britney pura, sexy, sussurrada. Um dos pontos altos é Coupure Électrique, capaz de provocar
arrepios: totalmente em francês, é uma experiência completamente inédita para o
ouvinte B-Army. A poliglotaney ataca novamente em Change Your Mind (No Seas Cortes), em que arrisca alguns versos em
espanhol.
Man on the
Moon é o casamento perfeito entre Lucky
e um filme da Disney, trazendo arranjos maravilhosos e uma letra adorável sobre
um amor perdido – uma daquelas decepções que só curamos com baldes e baldes de
sorvete.
Caso bata a bad, siga para a excelente If I’m Dancing: a mais ambiciosa criação
de Britney, com instrumental de funk carioca. Lá fora, chamam de twerk; aqui, chamamos de RALAR ATÉ O
CHÃO. A pussy da Britney é o poder!
Para curtir com seu boy (ou com sua mina),
aproveite as deliciosas Slumber Party e
Make Me. Liar (quero como single já!) e Just
Like Me relembram os ótimos tempos de pop-chiclete dos anos 2000. Elas
podiam facilmente se encaixar no CD Britney
(2002). She’ll Never Be Me, por
sinal, mandou um alô pra Just Like Me!
What You
Need, Clumsy, Better e Love Me Down são
ótimas para dançar! É notável que Britney se divertiu muuuito nas gravações e
dedicou-se ao máximo para trazer um trabalho que não fosse um CTRL+C, CTRL+V
dos seus últimos lançamentos. Impossível não se render a estas batidas
intensas, divertidas e diferentes de tudo o que já ouvimos dela.
Até o próximoney post, beijos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário